segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Essa doutrinação de gênero é asquerosa

Meu filho estuda em uma grande escola aqui da cidade de Irecê. Não vou citar o nome da escola por um motivo simples: ainda não fui à escola reclamar diretamente à coordenação pedagógica, bem como, não fiz o ofício que pretendo levar, e, vou solicitar, protocolarmente que assinem o recebimento do documento.

Para mim, a questão é gravíssima. E, eis por que.

Em recente artigo na revista Cult, li o seguinte:

No último dia 18, a Câmara dos Deputados em votação do texto base da MP 696/15, promoveu a retirada dos termos “incorporação da perspectiva de gênero” do contexto das atribuições do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos.

No dia 16 de fevereiro a Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu sancionou uma lei que veda a distribuição e divulgação de material didático contendo orientações sobre diversidade sexual e, entre outras pérolas do autoritarismo e da burrice sócio-política, proíbe o “combate à homofobia, de direitos de homossexuais…”. Fonte aqui. Marcia Tiburi é filosofa.

Ao ler a opinião da filosofa Márcia Tiburi,  até é possível acreditar em uma conspiração, e, até retrocesso legislativo.

Até é possível crer que os políticos que rejeitaram as propostas estão contrárias às minorias, e que, tem pouco interesse, ou nenhum interesse quando se trata do “combate à homofobia, de direitos homossexuais…” E que de fato, pode ter havido autoritarismo e burrice.

Mas, vamos adiante. O que meu filho trouxe uma informação do balacobaco de um professor. É muito estarrecedor!

Li no blog de Jarid Arraes o texto com os 5 motivos para discutir questões de gênero na escola.

Tem muita informação que podemos conversar, debater, discutir. Outras, no meu entender, é lutar contra a biologia, a fisiologia, os hormônios, contra o hemisfério norte e sul de nossa formação cerebral.

Alguns pontos, são culturais, e são irrelevantes, para que, a partir de certas suposições se deduza que a causa da violência contra a mulher, é por que, recém nascidos machos usam a cor azul, e fêmeas usam rosas, e isto perpetua o machismo. Acho isto uma desnecessidade.

Avanço um pouco mais!

Eu acompanho o mundo do magistério, do pedagógico, no ensino médio, no ensino básico e acompanho as diretrizes curriculares, as matrizes curriculares, os PNEs, as metas, os objetivos ano a ano, e reconheço os esforços para uma escola melhor.

Eu sou dos que cremos nas instruções que Olivier Reboul escreveu em a Filosofia da Educação. Os professores deveriam ler mais Olivier Reboul e menos Paulo Freire. Só uma dica!

O tema do texto é isto. É coisa grave isto aqui!

Ontem, ao chegar da escola, meu filho veio ao meu escritório e disse que teve um bate-boca com um professor, o “Clodovil”. Por um breve momento, eu pensei que ele iria me informar que eu seria chamado à escola por causa da discursão com o professor. Não foi o caso!

Veio me dizer o motivo da discursão e me informou:

Tipo! O professor “Clodovil” disse na sala, ‘tipo’ que os pais fazem merda quando educam os filhos ‘tipo’ quando o assunto é sexualidade. E que, por este motivo, o governo está passando esta responsabilidade para a escola. Pois, na escola, é possível as crianças entenderem, que, desde que ele nasce, quando faz cocô a primeira vez, ali ocorre a sua primeira experiência homossexual.

Isto é tremendamente absurdo um professor querer ensinar jovens esta distorção da fisiologia.

Complemente estranho – podemos encontrar e listar vários estudiosos do assunto – ao que se sabe sobre as definições da sexualidade; é mais tardia nas concepções e definições dos conhecimento biológicos. A definição e o reconhecimento da sexualidade não se dá, por óbvio, quando os bebês fazem cocô.

Afinal, como ele sugere, por esta lógica torpe e distorcia, logo as fêmeas tem sua primeira experiência de sexo anal, quando fazem também o primeiro cocô.

E, além disso, distorce até mesmo o conceito de que, homossexualidade, é o amor, afeto e atração sexual por outro igual. Não é, nunca foi e jamais será entendida desta maneira torpe e, até pior, despertada por uma necessidade fisiológica de todos os mamíferos.

Que torpeza e baixeza de um professor desta qualidade.

É por tal tipo de deturpação, por tal doutrinação espúria, desequilibrada, e sem credibilidade, e  também sem amparo em quaisquer das ciências humanas, sociais, biológicas é que há no senado o projeto de lei PSL 193/2016, em que, se deseja disciplinar, legislar sobre tais absurdo, para impedir tais absurdos.

Destaco aqui o artigo 5º do PSL 193/2016 que diz:

Art. 5º. No exercício de suas funções, o professor: I - não se aproveitará da audiência cativa dos alunos, para promover os seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias;

Como ensinou Olivier Reboul, as crianças devem, esteticamente, aprender a amar o bem, a odiar o mal, antes de aprender a raciocinar e compreender.

É tremendamente lamentável que tal profissional tenha sido contratado. Pode até ser bom, enquanto professor de sua área, mas, tal desvio, me parece mais com uma falha de caráter, má fé e aproveitando a audiência cativa, para desabafa de suas frustrações.

sábado, 18 de junho de 2016

Educação: acesso às tecnologias ajudam ou atrapalham?

novas-tecnologias

Sábado, 18 de junho de 2016, no programa, Como Será, da Rede Globo, ancorado pela Sandra Annenberg, foi apresentado famílias, em que, as crianças que não estão conseguindo aprender e realizar as atividades escolares, segundo apresentou o programa, por manter e estar constantemente em contato e usando celulares, tablets, notebooks, internet, aplicativos ...

De novo, a minha opinião, é que, o foco está distorcido. A maneira de lidar com as crianças, com as tecnologias, os aplicativos, e a opinião da psicóloga, que foi apresentada como especialista na orientação de crianças, disciplina, está equivocada, longe da realidade um tiro de rifle.

E, o que é que vejo como distorção? A distorção estar no conjunto de eventos, atitudes dos envolvidos. A tecnologia e o acesso a estas coisas novas, a disposição de uma grande parcela dos humanos, não pode ser elencada como sendo a responsável pela baixa aprendizagem, tão pouco pode ser a vilã por erros e condições sociais existentes.

Parte do problema, não é o acesso às tecnologias, e sim, a sociedade contemporânea que está mais ignorante, mais distante do conhecimento. As crianças são cobradas por não saberem fazer as atividades escolares, não tem interesse e vontade de fazer os “DEVERES DE CASA”... mas, quem é que as está ensinando, sabe? Quem está cobrando que estas crianças saibam ler e escrever bem, sabem?

Para mim, vejo com, grande espanto, que crianças chegam às salas de aula sem conhecer coisas básicas, comuns e úteis do dia-a-dia, tais como: cores, os números, nome dela, nome da mãe, nome do pai, nome do irmão, da irmã (até pior: sem conhecer a estrutura da família), não sabe o nome de sua cidade, o seu bairro. São atividades domésticas e familiares que foram transferidas para as escolas. A escola é o lugar de ensino, treinamento, disciplina nos estudos, mas, está sobrecarregada com novas atividades e responsabilidades, que outrora, era de competência das famílias.

Podem criticar o quanto quiser a tecnologia, o acesso ao entretenimento, mas, é a falta de mães e pais que ensinem as crianças, que contribuem em grande escala para esta catastrófica realidade.

Eu e minha esposa não temos problemas com nossa criança, e o segredo nosso, é fácil de ser copiado, adaptado a sua realidade. Não proibimos nossa criança de usar o que há em casa. Ela pode assistir aos desenhos animados, usar celular, tablet, notebook, internet. E qual é nosso segredo? Simples, incentivo e acompanhamento. Ao invés de dizer: “Se não fizer a tarefa, não assiste a TV”, dizemos assim: “Vamos fazer logo a tarefa para você poder ir ver seus desenhos”; Orientamos: “Ei! Faça logo o dever de casa para você ir jogar no vídeo-game”; Cobramos: “Faça logo sua pesquisa, depois, você brinca”. E, muito importante: acompanhamos a agenda escolar, por meio físico, e eletrônico.

Não chantageamos nossa criança! Pelo contrário. Incentivamos! Primeiro a sua obrigação. Primeiro, sua atividade escolar! Quanto mais rápido você terminar, mais tempos você sobrará no seu dia para as atividades de entretenimento. Quando é semana de provas, testes e apresentações, nossa criança sabe que este tempo é menor, então, se prepara para a maratona da semana. Dorme mais cedo. Acorda mais cedo. Faz o que tem que fazer. O dormir mais cedo, nem é uma exigência cotidiana. Pelo cansaço do dia, o sono chega cedo.

Vi o programa e detectei o problema de sempre: as crianças estão entregues mais ao entretenimento do que às exigências educacionais. Os pais, não ensinaram o básico para seus filhos, e, eles entregaram seus filhos, à uma escola cada dia mais responsável pela formação COMPLETA e COMPLEXA do caráter, da moral, da ética e dos demais valores às crianças.

Estes mesmos pais, omissos, muitas vezes por suas limitações e deficiências educacionais e de conhecimento básicos, tais como, saber ler, saber escrever, saber contar, saber ortografia, saber gramática, saber algo mais intermediário como análise sintática, saber expressões matemáticas... por ai. Então, há esta criminalização, esta “vilanização” das novas tecnologias.

As crianças estão “menos sabidas” por que temos pais, que nas últimas décadas foram também abandonados à sua própria condição. Nenhuma criança aprende a ler, e a escrever só. Elas necessitam do conjunto de fatores ao seu redor: família, escola, meio social para o seu desenvolvimento. As tecnologias e a oferta de entretenimento não são os vilões pelo baixo interesse das crianças pelos conteúdos escolares. É falso também a frase de que “tarefas escolares é uma tortura para as crianças”. A criança deve aprender desde cedo, que, saber ler, saber escrever, estudar, faz parte de sua independência. Quanto mais ela aprender, mais independente ela será.

Foi isto com nossa criança. Nossa criança tem facilidades com a matéria de Inglês, pois, desde os primeiros anos foi incentivada a fazer tradução das legendas dos jogos do videogame. No início pedia a ajuda da mãe e do pai. Depois, começou a pesquisar por si só a tradução do que estava na tela; hoje, já lê em inglês fluentemente. Tem boa audição para músicas, filmes, séries e jogos. Ou seja, a tecnologia e o entretenimento, podem ser utilizados também na aquisição de conhecimento necessário na educação.

A tecnologia e o entretenimento não são vilões. Podem ser bem utilizados na educação de nossas crianças. Não foram as novas tecnologias que fizeram com que nossos filhos aprendam menos, ainda que existam mais meios de transferência de conteúdos, o que mudou foi a relação de pai, mãe, família, que, nestas últimas décadas aprenderam menos, sabem menos para ensinar aos filhos.

É a ignorância, a falta de saber, a falta de ensino básico, é a pedagogia do oprimido na prática, em que, se questiona as metodologias, as exigências que antes eram obrigatórias, hoje, são vistas como métodos de tortura, nada é obrigatório, aluno e professor estão ali para aprender uns com os outros, isto, e o conjunto de coisas, eventos, processos e atitudes tem feito esta regressão educacional, e, então, buscam uma justificava, buscam algo para culpar, e assim, ocultar a verdadeira causa do problema.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Ensinar não é o mesmo que preparar para o ENEM

Esta semana entrei num debate com os professores e orientadores que dirigiam a reunião de pais. O debate teve início quando discordei das insistentes e incisivas afirmativas deles de que nossos “alunos estão preparados para o ENEM de cada ano”. Temos um grande problema na educação brasileira que é o despreparo dos professores de todos os níveis: básica, média, técnica e superior.

Infelizmente milhares de professores estão aptos a explicar várias ideias sem fundamentação de Paulo Freire do que explicar as questões dos gabaritos das provas que eles copiam do todo poderoso Google.

Levei ao conhecimento da orientadora pedagógica da escola a desconfiança e os comentários que ouvi dos alunos que estavam estudando na minha casa. É funesto saber que os alunos detectam rapidamente as fraquezas e deficiências de seus professores, e pior, os professores viram alvos de chacotas, pilheria, algazarras e perda de confiança. Não há como um professor, que não sabe explicar o porquê as questões de um gabarito está errada, nem tão pouco sabe explicar por que a opção está correta, ter o respeito e obter o máximo de atenção dos alunos, afinal, os alunos já os classificam como ineficientes, incapazes e hipócritas.

Em minha visão sobre a educação, afirmo que o problema da nossa educação, é muito mais agudo do que apenas “falta de recursos”, “professores com baixos salários”, “escolas sem infraestrutura”; ... etc. O nosso problema começa com as ideias pedagógicas de Paulo Freire; aprofunda-se com o tal do socioconstrutivismo de Jean-Paul Sartre, e outras coisas como mesclagem de ideologias políticas e partidárias na educação.

Fiz curso superior e curso técnico. No ensino superior vi grandes deficiências nos professores, que estavam mais preparados para defender teses políticas, do que ensinar o conteúdo das ementas apresentadas; na maioria das aulas com certos professores, a aula era apenas orientação e ou apenas notificações do que deveríamos estudar, pesquisar e enviar para o Ambiente. No curso técnico, dos muitos professores, apenas dois, eram de fato bons em ensinar a técnica e transferir os conteúdos exigidos.

Muitos colegas de cursos, superior e técnico, apresentavam deficiência graves na sua formação. Muitos deles mal sabiam corretamente; outros não apresentavam conhecimentos básicos de aritmética; conhecimentos intermediários do ensino médio para muitos era “a coisa mais difícil que nunca aprendi”, tais como: regra de três, porcentagem, razão, proporção, etc.

Até para estes alunos com deficiência um professor mal formado é uma péssima contratação. Para solucionar o caos educacional, penso que, tanto a educação privada quanto a educação pública deve ter métodos, meios e processos seletivos, e que, sejam rigorosos, pois, esta situação, atrapalha a educação e atrapalha o desenvolvimento do Brasil.

Outra questão que afeta todo o país, é o fato de que, servidores públicos tenham estabilidade; que quem passa em concurso, após, xis meses de trabalho, o Estado não possa mais demitir. Isto é algo, penso eu, deveria mudar. Passou no concurso; foi contratado; não rende, não é competente; rescisão contratual em qualquer época. É lamentável a quantidade de professores, instrutores totalmente improdutivos, ineficiente, incapazes que ocupam as salas de aula da educação nacional. Muitos servidores públicos, mesmo provado a sua completa incapacidade, incompetência para o cargo, trabalho, função, não é demitido pois, há leis que o protege, bem como, há uma leniência e conveniência no meio. Lamentável.

A solução para mim passa por estes pilares:

  • Reforma no curriculum educacional: básica, média, técnica e superior;
  • Poder demitir quem não é eficiente, capaz e produtivo
  • Eliminar da grade educacional a pedagogia do oprimido; isto é coisa mofa
  • Exigir produtividade dos professores da educação básica, média, técnica e superior; os melhores, terão prêmios, promoções, eventos, etc.

O resumo nefasto a que combati na reunião, foi que, a escola deve ter sua meta, não preparar os alunos para o ENEM, e sim, o educar, o ensinar, o conduzir ao conhecimento, como preconiza a pedagogia!

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sábado, 14 de maio de 2016

A educação brasileira necessita de gestão eficiente!

Segundo ranking educacional do OCDE, o Brasil está melhor do que 16 países. O ranking tem a educação de 76 países avaliadas e nosso país, ocupa a 60ª (sexagésima posição).

O que é que outros países fazem que não fazemos? O que outros praticam que não praticamos? Será que outros países aplicam mais recursos do que nosso país?

Infelizmente, em minha opinião, nossos problemas educacionais, o primeiro problema, não é a questão financeira. Recursos, salários, categorias, organização da classe profissional… temos uma boa estrutura. No entanto, vejo problema na aplicação ou adoção dos conteúdos educacionais.

Há, na atualidade gerencial da educação, intelectuais e teóricos da educação que advogam uma coisas estranhas para a educação, e que, sou contrário. Os conteúdos estranhos estão, em especial, na educação básica. Teóricos, intelectuais e supostos doutores e mestres em educação defendendo coisas como, o aluno poder escrever e falar errado, aprovar alunos na esperança de que irão evoluir, ter que sujeitar a escola à problemas sociais e familiares… etc.

Na escola em que meu filho estuda, bati de frente com um professor, que na reunião ameaçou assim: “Eu vou dar zero se o aluno não responder corretamente a questão”

Este tipo de ameaça, é, típica de profissional que não consegue atingir as metas propostas pela pedagogia. Um pedagogo tem por alvo, meta, objetivo conduzir o estudante, o aluno, o seu pupilo ao conhecimento. Se ele não conseguiu atingir notas médias, deve-se avaliar a metodologia, condições existentes, motivos existentes, pois, afinal, deve ter acontecido algo para que o aluno não tenha tido o interesse em estudar, acumular o conhecimento e saber repeti-lo em testes, provas, arguido, interpelado.

Essa “cultura” de que deve haver uma certa frouxidão quanto as avaliações, dar maior prazos, esperar cliques, aguardar o despertar do interesse, não vejo como boa prática. Há conhecimentos básicos que devem ser ensinados e exigidos de todos os estudantes. Separar aqueles que melhor aprende, do que os que tem dificuldades; saber orientar, ensinar e acompanhar estes últimos.

Por outro lado, é inaceitável que alunos avancem em séries iniciais sem dominar conhecimentos básicos da matemática, da língua pátria, e elementos básicos, comuns e essenciais da educação primária.

Se devemos cobrar dos alunos conhecimentos básicos, comuns e essenciais, devemos também ter condições de dispensar, demitir, tirar fora do emprego professores que não consigam atingir metas, trabalhar conhecimentos, fazer o conhecimento ser adquirido.

Temos que planos de carreira para professores. Há bons profissionais que podem ser úteis na expansão e serem melhores auxiliares administrativos do que como professores, e há, gente na administração que são melhores como professores. A valorização de um profissional, nem sempre se dá com maior remuneração. Se valoriza tais profissionais, permitindo e garantindo que ele exerça suas atividades de forma livre e o mais produtiva possível, e garanti-lhe subsistência, material adequado e campo de trabalho.

Há centenas de exemplos pelo mundo que podem ser copiados, adaptados e aplicados aqui no Brasil. Há, inclusive no Brasil, centenas de projetos educacionais bem testados e empiricamente funcionais, porém, sem ampliação e execução.

A educação brasileira necessita de gestão eficiente!

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Os paradigmas da educação

As vezes me encanta ver, assistir e acompanhar algumas medidas para mudar o cenário nacional quanto à educação.

Confesso que eu tinha “certa desconfiança e até preconceito” com a EaD. No entanto, após participar de uma, mudei de opinião e ideia. É um grande movimento que quebra, aniquila os muitos paradigmas da educação. Não é 100%, mas, é um grande percentual. Há muito o que melhorar, mas, já existe uma grande trilha, um bom caminho trilhado.

Falta alguns processos para evitar alguns tipos de fraudes, mas, até ser implantado, devemos, como sociedade mudar nossos conceitos morais, éticos e questionar valores sociais que temos arraigados.

Pois bem! Após, esta breve introdução, me causou boa impressão, algumas mudanças em alguns cursos que tenho acompanhado. Em especial as mudanças na grade curricular, assuntos temas, temas novos, novas iniciativas.

Esta semana participei de reuniões em que os debates sobre os temas de sala aula foram:

  1. Logística reversa, meio ambiente e sustentabilidade;
  2. Programação de aplicativos e as novas mídias;
  3. Redes sociais e o ambiente da empresa.

Temas aplicados em cursos diferentes: O número 1 da lista é do curso de Engenharia Civil; O número 2 em análise de sistemas; e o número 3 em administração.

Quanto ao terceiro item, eu comentei sobre a realidade que conheço na cidade de Irecê. No início, lá por volta de 2004/2006, o MSN e o Orkut foram grandes problemas nas empresas. Especialmente quanto a produtividade, vírus, prejuízos e despesas com novas técnicas de bloqueios, impedimento de usos, e até creiam nisto: espionagem empresarial.

Na atualidade, há ainda muitos administradores com o arcaísmo arraigados que proíbem o uso das redes sociais e as novas mídias. Outros no entanto, exige como parte integrante da nova cultura empregatícia, o saber usar aplicativos e smartphone.

Um empresário me disse em uma das reuniões: “Se os meus clientes usam, eu, os funcionários e os parceiros devemos usar. Não podemos perder nenhuma oportunidade de enviar uma oferta, enviar uma proposta, receber uma imagem de documento, receber um documento para agilização de nossa documentação”

Ou seja, o novo perfil do administrador de empresa tem sido preparada em cursos que estão quebrando os paradigmas da educação.

E isto é muito bom! Falta melhorar. Porém, já temos uma direção, metas e objetivos. Avante!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Querem mudar na educação o que não precisa mudar e querem deixar como estar o que necessita de mudanças



Eu disse. Eu escrevi e repito o texto neste texto de agora. O texto abaixo foi copiado daqui deste link, que é, deste blog aqui, Educação, o que é necessário mudar.

Muitos leigos, mais leigos do que nós, estranham que os filhos recebam algumas matérias, e conteúdo, que, décadas atrás, não era essencial, muito menos era cogitado por educadores, mestres, ministros, governos, estarem nas grades curriculares como essenciais e necessárias.

Muitas matérias são inseridas como lei, e, no entanto, não vai adiante, como por exemplo, Lei 10639 que impõe à educação, esta obrigatoriedade:
Art. 1o A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B:

 "Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-brasileiras. 
 § 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil. 
§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.


Por óbvio que isto suscita pergunta do tipo: A matéria História, História Geral, História do Brasil não contempla o que está na lei? De resto, posso garantir, que desta lei, o Dia da Consciência Negra, todo ano é comemorado, lembrado, citado, noticiado.
  • Sobre a reformulação do currículo.
Às vezes, vejo reportagens sobre educação, que eu me sinto pasmo. Mas, este meu pasmado é visto como segregação. 

Hoje a escola tem mais matérias, tem mais conteúdo, tem mais horizontes, tem mais, para usar a expressão tipicamente deles, SABERES. E cada vez, tantas vezes mais, mais a escola está tendo a necessidade de inserir nova e mais matérias, mais conteúdo em sua grade. Minha inquirição tem sido a mesma: de qual conteúdo a escola cortou horas de aulas para terem condições de aplicarem tais conteúdo?

As matérias mais sacrificadas, tem sido gramática e matemática. Mas, isto é conteúdo para outro texto. Em minha opinião, a educação nacional, tem que ter um currículo nacional, tem que ter e propor uma ementa nacional, com eixos temáticos, com conteúdo básicos, essenciais, que devem ser ensinados, avaliados, exigidos.

Não sou dos que, vai argumentar, que a escola tem que ensinar a cidadania, que a escola tem que ter uma função social. Sou dos que pensa, e defende, que na sociedade atual, cidadania e função social é importante, mas, o aluno busca na escola conteúdo e ascensão social, condição de competir no mercado de trabalho, condição de obter conteúdo que lhe abram os horizontes, que lhe dê condições de trabalhar menos, e ganhar mais. Mas, existem milhares de defensores de utópicas e caducas ideologias educacionais "paulofreiriano" que são contrários ao que as famílias exigem, e que, os jovens querem.

A escola tem que ter esta visão e empenhar-se para oferecer à sociedade e a seus membros, o que lhe exigido. A cidadania é exigida no contexto do que a sociedade está exigindo jovens com instrução, capacidades científica, adaptação a novas realidades e evolução constante.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Apoio portfólio 6º Semestre


Você está com dificuldades em fazer seu portfólio individual do sexto semestre? 
Está precisando de ajuda para entender os conteúdos propostos? 
Deseja alguém que te ajude? 

Estou aqui a disposição!
Peça um tópico que te ajudarei. 
Se quiser mais do que um tópico ai já é de mais.

Ai você precisa de assessoria. 
E Assessoria eu cobro! 

Deixe um comentário com seu nome, e-mail e tópico que deseja apoio. 
Mais de um tópico, pergunte o preço da assessoria.

4.2. Elaborar uma pesquisa e descrever um documento contendo as técnicas conforme segue: 
  
a) descrever os recursos utilizados para dispositivos móveis, tais como: 
    • persistência;
    •  threads;
    •  sincronismo de processos;
    •  interface com o usuário;
    • ferramentas de desenvolvimento.
 b) descrever o que é a gestão do conhecimento;  
    • descreva sobre as três ações:  
    • descreva sobre as dimensões do conhecimento;  
    • descreva sobre os tipos de conhecimento; 
    • descreva sobre os tipos de capitais estudados;  
    • Quais ações contribuem para a Gestão do conhecimento;  
    • descreva sobre Gestão Eletrônica de Documentos e sobre as tecnologias de RFID e NFC. 

c) Elaborar um plano de ação para evitar possíveis problemas de invasão do sistema pela internet.